Ponta Delgada, acolhe a 6ª edição do Festival “ O Mundo Aqui”

A AIPA – Associação dos Imigrantes nos Açores, irá realizar de 29 de Novembro a 1 de Dezembro, a 6ª edição do Festival “ O Mundo Aqui”, na Academia das Artes e Conservatório de Ponta Delgada, onde a música e a gastronomia do mundo serão os elementos principais desta iniciativa que pretende contribuir para a celebração da diversidade cultural, enquanto um dos eixos essenciais para o desenvolvimento coletivo. Este ano, o destaque irá para a presença dos “Cordas do Sol” – um dos grupos cabo-verdianos mais aclamados que, aproveitando uma digressão na Europa e uma enorme vontade dos seus músicos, irão atuar no dia 29 de novembro, estreitando-se, desta forma, nos Açores.

 

As composições dos “ Cordas do Sol” assentam na fusão da herança poética e harmónica misturando os temas e os géneros, resultando assim, numa linguagem própria e agradável que toca todos quantos os escutam. A anteceder à atuação dos “ Cordas do Sol”, o palco será do “Bossa Quintet”, um grupo da Ilha Terceira formado por brasileiros e açorianos que nos seus espectáculos transportam o público para uma viagem saborosa com os sons quentes do Brasil. No dia 30 de novembro, sábado, segundo dia Festival, o destaque irá para os “ Throes + The Shine”, cuja sonoridade assenta uma explosiva e estimulante mistura do rock mais eléctrico dos “Throes” com o som dançável dos “The Shine”. Apesar do “Rockuduro” não seja um som facilmente imaginável, estamos perante um destemido exemplo onde o espírito da fusão é levado ao limite, encaixando perfeitamente no espírito do festival “ O Mundo Aqui”.

 

Ainda na noite de sábado, o público terá oportunidade de ouvir com o músico guineense Mayo Coopé, residente em Lisboa, os sons mais genuínos da Guiné-Bissau. No dia 01 de Novembro, terceiro e último dia do evento, o “ O Mundo Aqui”, será invadido com os sons do rap, através do grupo de B-Unit, formado por jovens descendentes de imigrantes cabo-verdianos residentes da Ilha Terceira. A encerrar a vertente musical da 6ª edição do Festival “ O Mundo Aqui”, o jovem músico açoriano, Rafael Carvalho, transportam-nos com a viola da terra para os sons mais autênticos dos Açores. Na vertente gastronómica, o Festival terá a presença de sabores do Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau e México.

 

A tenda da gastronomia estará aberta aos almoços e jantares durante os três dias do Festival. Esta viagem dos sabores será assegurada por imigrantes residentes da Região. À semelhança dos anos anteriores, o Festival será palco de um conjunto de atividades paralelas que visam proporcionar ao público o desejo de celebrar a diversidade cultural: worshops de tranças africanas, lançamento da 2ªedição da Revista “ Viver Aqui”, sessão de partilha denominada de (des)construção das fronteiras, exposição de fotografias de S. Tomé e Príncipe, Poesias Aqui, serão algumas das atividades desta 6ª edição. Face ao momento atual, os preços do Festival são muitos acessíveis. O passe para os três dias do Festival custa 8 euros, sendo que para os sócios da AIPA o valor é de 5 euros. Nos dias 29 e 30 de Novembro, os bilhetes para os espectáculos custam 4 euros e no último dia 2 euros. A entrada para a gastronomia tem um custo de 1 euro, sendo que os bilhetes para os espectáculos dão acesso ao espaço da gastronomia.

 

Os bilhetes podem ser adquiridos na sede de AIPA ou no próprio dia do Festival, na Academia das Artes. A edição da 6ª edição do Festival “ O Mundo Aqui”, conta com o financiamento do Governo Regional dos Açores, do ACIDI, do Fundo Europeu para a Integração de Nacionais de Países Terceiros (FEINPT) e de mais e de um conjunto de parceiros regionais, nomeadamente: SATA, Santa Casa de Misericórdia da Velas, HDG-Açores, Câmara Municipal de Ponta Delgada, Academia das Artes, Conservatório de Ponta Delgada, Hotel Vip, Lotaçor, RTP-Açores, Jornal “ Açoriano Oriental, Jornal “ Terra Nostra”, Rádio Atlântida, IRIS, Revista “Yuzin”, Arco 8 e Ateneu Criativo.

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O segundo eixo estratégico da AIPA é implementado através da realização de um conjunto de ações que visam sensibilizar a opinião pública sobre a importância de bom acolhimento e integração de imigrantes, através de parcerias com órgãos de comunicação social regional, nomeadamente RDP Açores. É nesse sentido, em desde dezembro de 2003, surgiu o programa de rádio “O Mundo Aqui”, que pretende ser, essencialmente, um espaço de diálogo entre povos e culturas. A dinâmica migratória na Região Autónoma ...

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Revista Viver Aqui – Receitas do Mundo – 4ª edição

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Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM) visa, no âmbito de políticas locais de integração de migrantes, assegurar espaços de acolhimento, informação e apoio descentralizado, ajudando a responder às necessidades que se colocam migrantes no seu percurso de acolhimento e integração.

Bem-vindo ao Clube de Emprego

Queremos com este projeto contribuir para potenciar o encontro entre a procura e a oferta de emprego na Região Autónoma dos Açores.

ATENÇÃO: As ofertas de emprego que seguem na lista seguinte são extraídas de publicações online ou de jornais.

As pessoas (pessoas singulares) residentes em Portugal que tenham obtido rendimentos devem efetuar, todos os anos, uma declaração Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS). A declaração é entregue online no Portal das Finanças (AT) entre abril e junho.

Numa altura em que os Açores, e particularmente a ilha de São Miguel, têm recebido cada vez mais cidadãos migrantes provenientes de diversas latitudes, é de todo importante haver espaços de convivência, partilha de cultura e de debates, onde pessoas migrantes que aqui residem e os recém-chegados possam vivenciar a sua cultura e tradições e, por outro lado, estar em contato com a tradição cultural açoriana. É imbuído desse espírito que, desde 2008, a AIPA tem realizado o Festival o Mundo Aqui.
O Mundo Aqui é realizado em Ponta Delgada, com o lema “O Mundo é de Todas as Cores”, e contempla, feira de gastronomia “Paladares do Mundo”, exposição de artesanato, música com artistas migrantes e autóctones, workshop de danças, debates/palestras, etc

De Corvo à Santa Maria, os Açores acolhem atualmente mais de 5.100 pessoas estrangeiras de 97 nacionalidade diferentes. São pessoas que atravessaram fronteiras dos seus países e encontraram na Região um ambiente para estudar, trabalhar e para viver. Essa diversidade de povos e de culturas torna os Açores numa região definitivamente mais rica. 15 pessoas nacionais de países terceiros, residentes em várias ilhas dos Açores, foram desafiados para partilharem as suas trajetórias de vida, objetivos, sonhos e as saudades que lhes é comum.
“Além das Fronteiras” é um programa de televisão com 15 episódios, emitido pela RTP Açores, entre dezembro de 2023 e março de 2024, com a participação de homens e mulheres migrantes, realizado pela AIPA em parceria com a Direção Regional das Comunidades, inserido no projeto “Ilhas Interculturais”, financiado pelo Fundo para o Asilo, Migração e Integração (FAMI).

A integração nem sempre é um processo fácil, particularmente quando falamos de mulheres imigrantes. Tendo a consciência desta realidade, a AIPA tem desenvolvido, ao longo de vários anos, o projeto “Migração, Interculturalidade e Género - Tu Existes, tu contas” que visa, por um lado, combater o estereótipo de género associado ao fato de serem mulheres e migrantes e, por outro, promover o convívio, troca de experiências e vivências entre mulheres imigrantes provenientes de diferentes países e autóctones.
O presente projeto prevê a continuidade do funcionamento dos CLAIM de Ponta Delgada e de Angra do Heroísmo, CLAIM fora de Portas, ações de formação em língua portuguesa e cultura açoriana e guia de orientação aos cidadãos NPT, com objetivos de apoiar, esclarecer e encaminhar as pessoas NPT, prestar um serviço de atendimento e aconselhamento personalizado de acordo com as necessidades de cada cidadão e dotá-los de ferramentas para plena inclusão.

A essência da actuação da AIPA passa pela congregação no seu seio de um maior número possível de associados, imigrantes ou não. Nesse momento, a AIPA tem 900 associados, distribuídos pelas diferentes nacionalidades.


Um outro dado importante, é existência de um número considerável de associados autóctones, situação que constitui uma mais valia para a nossa estrutura. Se a centralidade da nossa actuação é o fomento da interculturalidade, ela tem de começar, necessariamente, de dentro para fora.