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A AIPA é uma plataforma representativa dos imigrantes residentes na Região Autónoma dos Açores e assumimos como missão contribuir para a integração das comunidades de imigrantes na sociedade açoriana.

O nosso Percurso

A Região Autónoma dos Açores (RAA) é especialmente conhecida por ser uma região de emigração, cuja história remonta ao séc. XVII com a saída de milhares de açorianos para o Brasil, os Estados Unidos da América, o Havai, o Canadá e as Bermudas.

Condições de vida pouco favoráveis, a crise económica nos finais do séc. XIX e, mais recentemente, as catástrofes naturais dos anos 80 do séc. XX, foram fatores que levaram várias centenas de milhares de açorianos a encontrarem na emigração uma das soluções para revolverem os seus problemas. Os dados indicam que poderão existir mais de 1,5 milhões de açorianos e seus descendentes espalhados pelo mundo.

No entanto, em finais dos anos 1990 e início de 2000, pela necessidade de mão-de-obra para reconstrução das ilhas do Faial e Pico, atingidas drasticamente pelo sismo de 1998, a RAA iniciou o ciclo de imigração. Além de ser uma região de emigração, os Açores passaram a ser, também, um destino de imigração.
Foi assim que, em março de 2003, um grupo de cidadãos, entre imigrantes e autóctones, criou a Associação dos Imigrantes nos Açores (AIPA). 

A AIPA é uma instituição reconhecida como Associação representativa dos imigrantes pela Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA), é membro do Conselho Consultivo Regional para os Assuntos da Imigração (CCRAI) e membro do Conselho Local de Desenvolvimento e Coesão Social de Ponta Delgada.

Os nossos objectivos

  • Contribuir para a integração social dos cidadãos imigrantes na sociedade açoriana;
  • Promover a dignificação e igualdade de oportunidades, direitos e deveres junto da população imigrante;
  • Contribuir para a formação de uma opinião pública positiva, face ao fenómeno da imigração;
  • Combater a xenofobia e todas as discriminações baseadas na nacionalidade, origem étnica, cor ou religião;
  • Contribuir para o reforço de laços de amizade e solidariedade entre os diversos povos.

As nossas áreas de actuação

Desde a criação da associação, foram definidas três eixos estratégicos:

I – Disponibilização de serviços de apoio, informação e encaminhamento aos cidadãos imigrantes;
II – Sensibilização da opinião pública para as questões das migrações;
III – Promoção da Interculturalidade.

 

O primeiro eixo é concretizado, em julho de 2003, do Centro Local de Apoio à Integração de Migrante (CLAIM) de Ponta Delgada (um dos primeiros centros da rede CLAIM do país), em maio de 2008, do CLAIM de Angra do Heroísmo e, em junho de 2021, em parceria com a Câmara Municipal da Madalena do Pico, do CLAIM da Madalena do Pico.

O segundo eixo estratégico é implementado através da realização de um conjunto de ações que visam, em primeiro lugar, sensibilizar a opinião pública regional sobre a importância de bom acolhimento e integração de imigrantes, através de parcerias com órgãos de comunicação social regional, nomeadamente RDP Açores, com emissão semanal, desde dezembro de 2003, do programa de rádio “O Mundo Aqui” e o suplemento “Rumos Cruzados”, publicado quinzenalmente, em parceria com o jornal Açoriano Oriental, desde julho de 2004, diversas palestras/conferências e publicações de materiais informativos.

É nossa convicção que a integração de imigrantes se faz a nível local, não só com o envolvimento da sociedade civil, mas também, do poder local. É nesse sentido que, em 2013 e 2014, a AIPA sensibilizou as Câmaras Municipais de Ponta Delgada e de Angra do Heroísmo, respetivamente, a instituírem o Dia Municipal do Imigrante e do Diálogo Intercultural, concretizando o terceiro eixo da nossa estratégia de atuação. Temos a destacar a realização do Festival “O Mundo Aqui” e vários de promoção de interculturalidade em diversas ilhas dos Açores.

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O segundo eixo estratégico da AIPA é implementado através da realização de um conjunto de ações que visam sensibilizar a opinião pública sobre a importância de bom acolhimento e integração de imigrantes, através de parcerias com órgãos de comunicação social regional, nomeadamente RDP Açores. É nesse sentido, em desde dezembro de 2003, surgiu o programa de rádio “O Mundo Aqui”, que pretende ser, essencialmente, um espaço de diálogo entre povos e culturas. A dinâmica migratória na Região Autónoma ...

Livros e Revistas

NOVO

Revista Viver Aqui – Receitas do Mundo – 4ª edição

revistas

Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM) visa, no âmbito de políticas locais de integração de migrantes, assegurar espaços de acolhimento, informação e apoio descentralizado, ajudando a responder às necessidades que se colocam migrantes no seu percurso de acolhimento e integração.

Bem-vindo ao Clube de Emprego

Queremos com este projeto contribuir para potenciar o encontro entre a procura e a oferta de emprego na Região Autónoma dos Açores.

ATENÇÃO: As ofertas de emprego que seguem na lista seguinte são extraídas de publicações online ou de jornais.

As pessoas (pessoas singulares) residentes em Portugal que tenham obtido rendimentos devem efetuar, todos os anos, uma declaração Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS). A declaração é entregue online no Portal das Finanças (AT) entre abril e junho.

Numa altura em que os Açores, e particularmente a ilha de São Miguel, têm recebido cada vez mais cidadãos migrantes provenientes de diversas latitudes, é de todo importante haver espaços de convivência, partilha de cultura e de debates, onde pessoas migrantes que aqui residem e os recém-chegados possam vivenciar a sua cultura e tradições e, por outro lado, estar em contato com a tradição cultural açoriana. É imbuído desse espírito que, desde 2008, a AIPA tem realizado o Festival o Mundo Aqui.
O Mundo Aqui é realizado em Ponta Delgada, com o lema “O Mundo é de Todas as Cores”, e contempla, feira de gastronomia “Paladares do Mundo”, exposição de artesanato, música com artistas migrantes e autóctones, workshop de danças, debates/palestras, etc

De Corvo à Santa Maria, os Açores acolhem atualmente mais de 5.100 pessoas estrangeiras de 97 nacionalidade diferentes. São pessoas que atravessaram fronteiras dos seus países e encontraram na Região um ambiente para estudar, trabalhar e para viver. Essa diversidade de povos e de culturas torna os Açores numa região definitivamente mais rica. 15 pessoas nacionais de países terceiros, residentes em várias ilhas dos Açores, foram desafiados para partilharem as suas trajetórias de vida, objetivos, sonhos e as saudades que lhes é comum.
“Além das Fronteiras” é um programa de televisão com 15 episódios, emitido pela RTP Açores, entre dezembro de 2023 e março de 2024, com a participação de homens e mulheres migrantes, realizado pela AIPA em parceria com a Direção Regional das Comunidades, inserido no projeto “Ilhas Interculturais”, financiado pelo Fundo para o Asilo, Migração e Integração (FAMI).

A integração nem sempre é um processo fácil, particularmente quando falamos de mulheres imigrantes. Tendo a consciência desta realidade, a AIPA tem desenvolvido, ao longo de vários anos, o projeto “Migração, Interculturalidade e Género - Tu Existes, tu contas” que visa, por um lado, combater o estereótipo de género associado ao fato de serem mulheres e migrantes e, por outro, promover o convívio, troca de experiências e vivências entre mulheres imigrantes provenientes de diferentes países e autóctones.
O presente projeto prevê a continuidade do funcionamento dos CLAIM de Ponta Delgada e de Angra do Heroísmo, CLAIM fora de Portas, ações de formação em língua portuguesa e cultura açoriana e guia de orientação aos cidadãos NPT, com objetivos de apoiar, esclarecer e encaminhar as pessoas NPT, prestar um serviço de atendimento e aconselhamento personalizado de acordo com as necessidades de cada cidadão e dotá-los de ferramentas para plena inclusão.

A essência da actuação da AIPA passa pela congregação no seu seio de um maior número possível de associados, imigrantes ou não. Nesse momento, a AIPA tem 900 associados, distribuídos pelas diferentes nacionalidades.


Um outro dado importante, é existência de um número considerável de associados autóctones, situação que constitui uma mais valia para a nossa estrutura. Se a centralidade da nossa actuação é o fomento da interculturalidade, ela tem de começar, necessariamente, de dentro para fora.